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A importância do Protocolo de Criptografia na Segurança em Redes Sem Fio

A segurança da rede Wi-Fi é essencial para proteger dados pessoais, prevenir acesso não autorizado, garantir o uso adequado da largura de banda, proteger dispositivos conectados e preservar a privacidade dos usuários. Uma rede Wi-Fi segura criptografa dados sensíveis, impede o acesso não autorizado, evita o uso indevido da largura de banda, protege dispositivos conectados e assegura a privacidade dos usuários.

A importância do Protocolo de Criptografia na Segurança em Redes Sem Fio

A segurança da rede Wi-Fi desempenha um papel fundamental na proteção dos dados pessoais, prevenção de acesso não autorizado, uso adequado da largura de banda, proteção de dispositivos conectados e garantia da privacidade dos usuários.
Quando uma rede Wi-Fi é segura, ela estabelece uma barreira de proteção para os dados pessoais transmitidos através dela. Informações confidenciais, como senhas, detalhes bancários e informações pessoais, são criptografadas e protegidas contra interceptação por indivíduos mal-intencionados. Uma rede Wi-Fi não segura, por outro lado, é vulnerável a invasões, permitindo que hackers capturem e explorem esses dados sensíveis de forma prejudicial.
Além disso, uma rede Wi-Fi segura impede o acesso não autorizado à rede e aos dispositivos conectados a ela. Isso é essencial para evitar ataques cibernéticos, como o roubo de dados, o sequestro de contas e as invasões de privacidade. Ao proteger a rede, é possível evitar que atividades criminosas sejam realizadas por meio dela, garantindo a integridade e a segurança das informações transmitidas e armazenadas nos dispositivos conectados.
Outra vantagem de uma rede Wi-Fi segura é a capacidade de evitar o uso indevido da largura de banda. Uma rede insegura pode permitir que usuários não autorizados acessem a rede e consumam a largura de banda sem permissão, resultando em uma conexão lenta e instável para os usuários legítimos. A segurança da rede Wi-Fi evita esse problema, garantindo uma distribuição adequada dos recursos de rede e uma experiência de Internet de qualidade para todos os usuários.
Além disso, uma rede Wi-Fi segura protege os dispositivos conectados a ela. Isso é especialmente relevante em um mundo cada vez mais conectado, onde smartphones, tablets, laptops, smart TVs e dispositivos domésticos inteligentes estão interconectados. Uma rede segura impede que invasores acessem esses dispositivos e realizem atividades prejudiciais, como a instalação de malware, o controle remoto não autorizado ou a coleta de dados sensíveis, protegendo assim a integridade e a segurança dos dispositivos e das informações que eles contêm.
Por fim, a garantia da privacidade é um dos principais benefícios de uma rede Wi-Fi segura. Ao proteger a rede, é possível impedir que terceiros monitorem ou interceptem as atividades online dos usuários. Isso é especialmente importante ao realizar transações financeiras, acessar contas pessoais ou enviar informações confidenciais pela rede. A segurança da rede Wi-Fi garante que as informações pessoais permaneçam privadas e protegidas contra olhares indiscretos.
Protocolo de Criptografia
CCMP (Counter Mode with Cipher Block Chaining - Message Authentication Code Protocol) é um protocolo de segurança usado em redes Wi-Fi. Ele é principalmente empregado na implementação do padrão WPA2 (Wi-Fi Protected Access 2), que fornece segurança aprimorada para a comunicação sem fio.
O CCMP combina o algoritmo de criptografia Counter Mode (CTR) e o protocolo de Código de Autenticação de Mensagem com Encadeamento de Blocos (CBC-MAC). Ele oferece confidencialidade dos dados, integridade dos dados e proteção contra ataques de replay. Aqui está uma visão geral das principais características do CCMP:
Confidencialidade dos dados: O CCMP usa o algoritmo Advanced Encryption Standard (AES) no modo Counter para criptografar os dados transmitidos pela rede Wi-Fi. O AES é um algoritmo de criptografia forte amplamente reconhecido por sua segurança. Ao criptografar os dados, o CCMP garante que apenas os destinatários autorizados possam decifrar e acessar as informações.
Integridade dos dados: O CCMP utiliza o protocolo Cipher Block Chaining Message Authentication Code (CBC-MAC) para verificar a integridade dos dados transmitidos. O CBC-MAC gera um código de autenticação criptográfica para cada pacote, que é usado para detectar quaisquer modificações ou adulterações durante a transmissão. Isso garante que os dados recebidos não tenham sido alterados ou manipulados por partes não autorizadas.
Proteção contra ataques de replay: O CCMP inclui medidas para prevenir ataques de replay. Cada pacote transmitido usando o CCMP inclui um número de pacote exclusivo, que ajuda o destinatário a identificar e descartar pacotes duplicados ou repetidos. Isso impede que um atacante intercepte e replique pacotes capturados anteriormente para obter acesso não autorizado ou realizar ações maliciosas.
Gerenciamento de chaves: O CCMP incorpora um mecanismo seguro de gerenciamento de chaves para gerar e distribuir chaves de criptografia entre o ponto de acesso Wi-Fi (AP) e os dispositivos conectados. Isso garante que apenas dispositivos autorizados com as chaves de criptografia corretas possam acessar a rede e descriptografar os dados transmitidos.
Ao utilizar o CCMP dentro do padrão WPA2, as redes Wi-Fi se beneficiam de medidas de segurança robustas que protegem a confidencialidade, integridade e autenticidade dos dados transmitidos. Isso contribui para a proteção da privacidade dos usuários e evita acessos não autorizados e manipulações indevidas dos dados.
É verdade que o WPA2 (Wi-Fi Protected Access 2) pode ser vulnerável a ataques de captura de handshake. O handshake do WPA2 é o processo de estabelecer a autenticação e a chave de criptografia entre um dispositivo cliente e um ponto de acesso Wi-Fi.
Um ataque de captura de handshake envolve a interceptação desse processo de handshake para obter informações sensíveis, como a chave de criptografia. Isso pode permitir que um atacante decifre o tráfego de dados da rede Wi-Fi e acesse informações confidenciais transmitidas pelos dispositivos conectados.
Um método comum para realizar esse ataque é por meio de ataques de força bruta ou dicionário, em que o atacante tenta várias combinações de senhas para descobrir a chave de criptografia. Outra abordagem é utilizar técnicas de quebra de criptografia para explorar possíveis vulnerabilidades no algoritmo de criptografia usado no handshake.
No entanto, é importante ressaltar que, para realizar um ataque de captura de handshake bem-sucedido, o atacante precisa estar dentro do alcance da rede Wi-Fi e capturar o tráfego de dados durante o processo de autenticação inicial.
Para mitigar esse tipo de ataque, é recomendável adotar medidas de segurança adicionais, como a implementação de uma senha forte para a rede Wi-Fi, que seja difícil de adivinhar. Além disso, a atualização regular do firmware dos dispositivos Wi-Fi e a adoção de protocolos de segurança mais recentes, como o WPA3, que oferece recursos de segurança aprimorados, são medidas importantes para fortalecer a proteção da rede Wi-Fi contra ataques de captura de handshake.
É fundamental estar ciente dessas vulnerabilidades e tomar precauções adequadas para garantir a segurança da rede Wi-Fi, protegendo-a contra ataques potenciais e mantendo a privacidade dos dados transmitidos.
A SAE (Simultaneous Authentication of Equals) é um protocolo de troca de senhas criado para redes mesh, especialmente projetado para ser usado com o protocolo Dragonfly. O Dragonfly é um protocolo de troca de senhas que fornece autenticação mútua e estabelecimento de chave em redes mesh.
No entanto, como você mencionou, o protocolo Dragonfly apresentou uma vulnerabilidade conhecida como Dragonblood. Essa vulnerabilidade afeta a implementação do Dragonfly em algumas configurações específicas, permitindo ataques de desautenticação, ataques de força bruta ou vazamento de informações.
Essa vulnerabilidade destacou a importância de manter os protocolos e algoritmos de segurança atualizados e de aplicar correções quando disponíveis. Pesquisadores e desenvolvedores estão trabalhando para mitigar essa vulnerabilidade e melhorar a segurança dos protocolos de troca de senhas em redes mesh.
Para reduzir os riscos associados à vulnerabilidade Dragonblood, é fundamental manter os dispositivos atualizados com as últimas versões de firmware, pois essas atualizações geralmente contêm correções de segurança. Além disso, é recomendável seguir boas práticas de segurança, como usar senhas fortes, ativar criptografia confiável e implementar medidas adicionais de segurança, como firewalls e monitoramento de rede.
O WPA3 (Wi-Fi Protected Access 3) é a próxima geração do protocolo de segurança para redes Wi-Fi. Ele traz melhorias significativas em relação ao WPA2, incluindo o uso do protocolo SAE (Simultaneous Authentication of Equals), maior comprimento de chave, criptografia aprimorada e autenticação mais forte.
O SAE (Simultaneous Authentication of Equals) é o novo método de autenticação introduzido pelo WPA3. Ele substitui o processo de troca de senhas compartilhadas pelo processo de autenticação mutuamente simultânea, tornando os ataques de força bruta muito mais difíceis de serem executados com sucesso.
Além disso, o WPA3 utiliza chaves de 192 bits, o que aumenta significativamente a resistência da criptografia contra ataques de força bruta e criptoanálise. Isso torna a quebra da chave de criptografia muito mais desafiadora para um atacante.
O protocolo Galois Counter Mode (GCM) é usado para fornecer criptografia autenticada e confidencialidade dos dados. Ele combina o modo de contador (Counter Mode) e a autenticação de mensagem baseada em Galois (Galois Message Authentication Code) para garantir a integridade dos dados e proteger contra ataques de manipulação de pacotes.
O WPA3 também utiliza algoritmos de chave pública mais fortes, como a troca de chaves Diffie-Hellman elíptica (ECDH) com curvas de 384 bits e a assinatura digital elíptica ECDSA (Elliptic Curve Digital Signature Algorithm) com chaves de 384 bits. Essas chaves de criptografia mais longas tornam mais difícil a quebra criptográfica e aumentam a segurança da autenticação.
Além disso, o WPA3 incorpora o algoritmo de autenticação BIP-GMAC-256 (Broadcast/Multicast Integrity Protocol - Galois/Counter Mode - 256 bits). Ele é usado para garantir a integridade e autenticidade dos pacotes de transmissão em redes Wi-Fi.
Em conjunto, esses recursos e melhorias do WPA3 tornam as redes Wi-Fi mais seguras, protegendo a privacidade dos dados, dificultando ataques de força bruta, oferecendo criptografia robusta e fortalecendo a autenticação e a integridade dos dispositivos e pacotes transmitidos na rede.

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